A disseminação do uso da rede de computadores se encontra em alta, o que não deixa de ser surpreendente! ´Todos nós, adultos responsáveis, sabemos que hábitos saudáveis estão à disposição de cada usuário, crianças, adolescentes que são vulneráveis ativos, inovadores, contestadores.
A internet é um espaço fantástico, anárquico e dinâmico, mas nas sombras desse mundo fantástico há riscos! Perigos incontestáveis no espaço virtual!! Os menos avisados, os mais afoitos, os inibidos, os gressivos, podem cair na armadilha, na exposição de qualquer tipo de informação, principalmente as informações que envolvem as relações afetivos-sexuais mediadas pelas salas de bate- papo virtual (chats). Aqui, ocorre a invasão de privacidade pelos voyers, os exibicionistas, os pedófilos, desvios outros de condutas. Crianças e adolescentes passam a considerar os chats como prolongamento da vida real, da identidade de um sujeito unificado e múltiplo, um amigo real e cordial.
Eis aí, a Geração Pontocom! Geração digital com vocabulário próprio, nova linguagem na tela dos computadores, notbooks, smartfones, palmtops ipod, tables, formas mais novas de comunicação on- line.
Pais e mães estão plugados com seus filhos?
A relação familiar estão conectável?
O que está desconetável nas relações familiares?
Perguntam como seus filhos se sentem no dia a dia?
Envolvem-se com a vida e os problemas dos seus filhos?
Transmitem a seus filhos o que é responsabilidade? Investiram na tecnologia e descansaram; seus filhos agora estão em boa companhia. Crianças e adolescentes de hoje passam a maior parte do tempo sozinhos, entregues a babá eletrônica. As crianças e adolescentes navegam no mundo da internet e descobrem o sexo virtutal induzindo ao empuxo-ao-onanismo reduz o sujeito à economia do desejo libidinal, estimulando a ilusão de parceria, não mais como par, e sim, como um parceiro conectável e desconetável ao alcance da mão.
Olá geração pontocom! Nada saudável! Em conflito com seus referênciais internos... Não sabem fazer laços afetivos, estão cada vez mais introspectos, vazios, sozinhos, o que vale é a apelação de toda ordem na telinha, desde à violência a permissividade, o big brother em ação!
Pais e mães estão perdendo seus filhos.
Simone Sarmento Lima é Psicóloga e B.el em Letras
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